DICA
DA AIPA
QUEBRA DE DORMÊNCIA
A natureza
tem seus truques, para que as plantas se espalhem da melhor maneira numa
região. Por isso, há sementes resistentes às intempéries,
que num viveiro precisam sofrer a "quebra de dormência"
para germinar. Eis aqui alguns métodos:
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Escarificação
mecânica: é o método mais usado, consistindo
em raspar a semente em uma superfície áspera (ex:
cimento ou tijolo). É o que acontece com a semente de
jatobá, guapuruvu ou olho de cabra.
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Ácido,
ou escarificação química: certas sementes
precisam de um "banho de ácido" (sulfúrico,
clorídrico, etc), para a quebra da dormência. No
caso do pau ferro, em particular, mergulha-se em em ácido
clorídrico por 45 segundos. Sementes do amendoim do campo
deverão ficar 5 minutos no ácido sulfúrico.
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Água
fria: em certos casos é mais adequado deixar a semente
em água fria por algumas horas. A semente de sansão-do-campo,
por exemplo, deve ficar 12 horas na água fria. Para a
do guatambu, bastam 4 horas.
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Água
quente: às vezes, usa-se água fervente por
alguns minutos. Por exemplo, para a semente de canafístula,
ficará 5 minutos na água a 80ºC, e a de saguaragi
apenas um minuto, a 90ºC.
- Choque de temperatura:
neste caso as sementes sovrem a alternância de temperaturas,
de aproximadamente 20ºC, em períodos de 8 a 12 horas. É
o que se faz com sementes de sangra d'água, por exemplo.
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Ao
adquirir a semente, pergunte se é preciso quebrar a dormência
e qual o melhor método. Depois, basta jogar as sementes sobre o
substrato do berçário, cobrindo com uma fina camada do mesmo
substrato.
+ uma dica: O IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais
tem uma tabela de quebra de dormência:
para conhecê-la, clique aqui.
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