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DICAS VERDES

A LUZ DO VAGALUME

(Publicado no Urtiga 137 - março/abril 2000 - pág. 2)

V ocê sabia que os vagalumes pertencem ao enorme grupo dos besouros, ou coleópteros? Há mais de quinze anos, Eurico Santos escreveu que existem pelo menos trezentas mil espécies de besouros. Em torno de mil e quinhentas, são variedades de lampiridídeos, que é como os cientistas chamam nossos amigos luminosos. Na verdade, estes são insetos de asas duplas, que aparentemente enxergam mal, mas têm bom olfato e podem emitir uma luz esverdeada da parte traseira dos seus corpos.

e você não sabia que sou parente do besouro? (des: Dian Storch) Como todos os besouros, os vagalumes são insetos de metamorfose completa. Quer dizer, após o acasalamento, as fêmeas põem ovos, que geram larvas. As larvas vão crescendo, trocando várias vezes de pele antes de se transformarem em pupas. Depois disso, ocorre a metamorfose final, surgindo os vagalumes. O detalhe é que as larvas de vagalumes já são capazes de emitir luz. Assim, elas atraem outros insetos, as larvas destes insetos e pequenos caramujos, que lhes servem de alimento.

O estudioso revelou que vagalumes em vôo em geral são machos. As fêmeas, em vez de voar, limitam-se a responder ao sinal do macho, principalmente em tempo de reprodução. Uma curiosidade é que cada espécie de vagalume tem um jeito de lidar com sua luz, para chamar o de sua espécie. Mas há distrações fatais. O macho Photinus scintillans pode ser atraído pelos lampejos de Photuris pennsylvanica, que Santos define como sereia fatal, já que, em vez de amor, dá a morte ao scintillans, devorando-o.

Fonte: "RedeAIPA"


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