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![]() Esta ave aquática, que cientistas chamam de Dendrocygna viduata, também é conhecida como paturi, marreca picadeira, ou viuvinha. Seu porte é ereto e a fêmea adulta fica um pouco maior que o macho. Irerê atinge até 44 cm de comprimento. No fim da tarde costuma voar em grupos, que se alinham em triângulo. Com o pescoço esticado e batendo continuamente as asas, chegam a superar oitenta quilômetros por hora. E têm o hábito de descrever círculos, sempre piando, na hora de pousar. Nosso amigo é mais ativo à noite. É onívoro, quer dizer, come folhas e plantas flutuantes, e também é capaz de devorar insetos e vermes. Quem vê de fora, percebe a ave remexendo a água, mergulhando a cabeça e ficando com o corpo em vertical, em busca da comida. Uma característica é sua voz estridente, que parece gritar i-re-rê. Na época da reprodução, a fêmea põe uns dez ovos. Ninho de irerê pode ser tanto nas árvores ribeirinhas, como no solo, perto da água. Pai e mãe revezam, tanto no choco, quanto no cuidado com os filhotes. A incubação dura cerca de 28 dias e, ao nascerem, os pequenos apresentam dorso e flancos pardos e ventre amarelado. Saiba: o belo irerê não é
privilégio brasileiro. Ele é encontrado em outros países
da América Latina, como Bolívia, Argentina, Uruguai, e
também na África. Fonte: "RedeAIPA"
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