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![]() Quando adulta, nossa amiga alcança 50 metros de altura. O tronco é bem reto e os ramos se concentram no alto, fazendo com que a árvore ganhe a forma de uma taça. As florestas de araucárias já foram o cartão postal do Estado do Paraná. Mas esta planta também era comum nos planaltos de São Paulo e Santa Catarina, em parte compondo floresta densa, em parte misturada com outras vegetações. Todo mundo conhece o fruto da araucária: ele fornece o pinhão, que é consumido no tempo de festas juninas. Mas não é só o homem que gosta de comê-lo. A gralha azul também adora. Ela costuma colher o fruto e carregar no bico durante o vôo. Neste processo, podem cair algumas sementes. E assim se multiplica a espécie. A madeira da araucária foi valorizada para produzir todo tipo de objetos em marcenaria. Exatamente por causa do valor comercial, esta árvore foi explorada descontroladamente. Nos anos 70 restava um quinto destas plantas. O próprio governo do Paraná reconheceu que a culpa é principalmente da indústria madeireira e de papel. A devastação prejudicou muito
mais de que a araucária. Junto com ela, cresciam outras árvores,
como a imbuia e o sassafrás. Elas foram destruídas. Além
disso, havia espécies animais que, com a destruição
da floresta, perderam sua casa. O detalhe é que dá reproduzir
araucárias em viveiros e replantar na natureza. A semeadura tem
um segredo: deve se depositar a semente na terra em posição
deitada, como ocorre naturalmente, por exemplo quando a semente cai
do bico da gralha azul. Fontes: RedeAIPA/ Lista
Vermelha de
Plantas Ameaçadas de Extinção do Estado do Paraná
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