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A AIPA chega aos 15 anos
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EM 1986.... ENTRANDO EM DESTAQUE PROJETOS E MAIS PROJETOS FAÇA SUA PARTE
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oi em 1986. Um grupo
de sitiantes, fazendeiros e membros da comunidade ituana, preocupado com
o desaparecimento de animais silvestres numa área nativa do Bairro
Varejão Taquaral, começou a discutir como "trazer os bichos
de volta". Conclusão: o problema era a degradação
ambiental. Para evitá-la, seria preciso envolver os ituanos e criar
uma área protegida, com apoio do poder público.
Foi assim que há 15 anos, em fevereiro de 1986, nasceu a Aipa
- Associação Ituana de Proteção Ambiental.
E, no més seguinte, com apoio da administração
municipal, criou-se a primeira área de proteção
ambiental ituana, APA bairros Varejão-Taquaral, para defender
um raro trecho remanescente de cerrado no estado de São Paulo,
onde há formações geológicas raras, que
o torna ainda mais significativo para o país. (veja mais, em
Opiniões, página 2)
Mas o foco sempre foi trabalhar por Itu. Nestes 15 anos, a Aipa acompanhou momentos importantes do município, como a elaboração da Constituição Municipal (Lei Orgánica de Itu), Plano Diretor e a criação do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema), onde por duas vezes exerceu a presidéncia. Além das hortas, a Aipa vem realizando outras ações de educação ambiental, como o Concurso da Primavera, que chegará à 9.ª edição, em 2001. Atingindo desde a educação infantil aos cursos de magistério, em 2000, ele contou, em 1999, com a participação de dez municípios da região, havendo 300 trabalhos finalistas, dos quais 56 receberam prémios, doados por empresas ituanas.
Mas de nada adianta comunicar, se não há o que ser comunicado.
Além da produção e oferta de mudas de árvores
nativas, do trabalho educativo nas escolas, do acompanhamento das principais
decisões políticas em Itu,a Aipa também tem trabalhos
específicos com comunidades locais. É o caso do Projeto
Cidade Nova, iniciado com a Sociedade Amigos da Cidade de Itu (Saci)
e Rotary. O objetivo é alcançar melhorias ambientais e
sociais naquela região. O primeiro passo foi trabalhar com pessoas
da própria comunidade, apoiar a arborização e desenvolver
ações de conscientização a respeito do problema
do lixo. FAÇA SUA PARTE - Como tudo o que acontece na vida, há altos e baixos numa associação. Desde o final dos anos 90, a Aipa vem enfrentando dificuldades financeiras para manter seu trabalho nas escolas. Sem patrocínio, em 1999 o projeto Hortas Escolares sem Agrotóxicos foi reestruturado. Hoje, a escola deve pagar um valor de manutenção simbólico e providenciar materiais, como sementes, para ser beneficiada com o programa. Quando quem paga este valor é a associação de pais, ou empresa local, isto é acentuado nos materiais de divulgação. Mesmo assim, caiu o número de escolas participantes deste projeto, que antes era gratuito.
Neste sentido, vale um aviso: o projeto Hortas Escolares Sem Agrotóxicos 2001 continua seguindo as indicações da Lei Nacional de Educação Ambiental (que tornou a educação ambiental obrigatória, em todos os níveis de ensino). Neste ano, trará algumas novidades, como a produção de flores, novas atividades com lixo (produção de adubo orgánico e oficinas de arte a partir de sucata), e até a montagem de mini-viveiros, onde as crianças aprenderão a produzir e plantar mudas de árvores. Para escolas, ainda é tempo de se inscrever no programa. Para empresas ou instituições interessadas em apoiar este programa, é possível entrar em contato com a Aipa, para escolher a instituição a ser apoiada. (veja detalhes, em Ecos, última página).
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