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UMA VERDADEIRA ESTRELA

(Publicado no Urtiga 142 - janeiro/fevereiro 2001 - pág. 7)




D izem que o céu era um lugar cheinho de estrelas, que só conheciam a noite e a lua. Uma delas, curiosa, queria ver também o astro-rei. Muito esperta, a estrelinha se escondeu numa nuvem, para observar o sol sem que ele percebesse que ela estava lá, durante o dia. Mas o vento levou a nuvem, e o sol acabou condenando a estrela curiosa a viver no fundo do mar. Mal sabia o astro-rei que agora a estrelinha pode ver a noite e o dia. É assim que nasceu a estrela-do-mar, conta a lenda.

Na verdade, a estrela-do-mar surgiu na pré-história. E no mar. Aliás, tem uma variedade enorme de estrelas do mar. Os cientistas já localizaram perto de duas mil espécies no Planeta. A maior delas é chamada Pycnopodia helianthoides. Ela atinge até 80 centímetros. Vive na praia e no bem no fundo do mar. Algumas estão numa profundidade abaixo de dez mil metros. Embora se movimente lentamente, quando adulta, nossa amiga estrela não depende de ninguém. É um ser livre.

Dona estrela come muito. Seu alimento predileto são os moluscos, isto é, ostras, mariscos, mexilhões. Mas ela também saboreia alguns crustáceos, como camarão e craca. Para ter uma idéia da voracidade da estrela do mar, os cientistas fizeram uma experiéncia. Eles observaram uma estrelinha de pouco mais de um més, num aquário. Ela comeu 50 mariscos em seis dias! Mas nossa amiga também pode ficar longos períodos sem se alimentar. Faz parte da lei da sobrevivéncia no mar.

Reconhecer uma estrela-do-mar é fácil. Seu corpo é composto por um disco central. Normalmente ela tem cinco raios ou braços afilados, que lhe dão a forma de uma estrela. Mas algumas podem ter até cinqüenta destes raios. O mais interessante é que se ela perder algum braço, ele se regenera. É isso mesmo, nasce outro no lugar. Na parte superior há muitos "espinhos" de calcário. São aquelas saliéncias da estrela. E ela tem até bránquias, que são órgãos usados para respiração e excreção.

Além dos braços a estrela-do-mar possui muitos pés. Quem virar uma delas de cabeça para baixo, observará estruturas parecidas com pelinhos: são seus pés. Outra curiosidade é que sua boca fica na parte inferior de seu corpo. Isso tem um bom motivo. É no solo que ela encontra seu alimento.

Estes seres tém sexo separados. Para se reproduzir, a fémea solta os óvulos e o macho, os espermatozóides. A fecundação ocorre no mar, durante o verão. Nossa amiga também passa por uma metamorfose. Primeiro ela é uma larva minúscula. Neste estágio, ela não tem movimento próprio. Fica ao sabor das ondas do mar. Quando chega a época da transformação, a larva se fixa num local sólido. Ali ela fica paradinha e seu organismo vai tomando a forma adulta.

Fonte: "RedeAIPA"


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