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UMA FESTA PARA O MICO-DOURADO

(Publicado no URTIGA 151 - julho/agosto 2002 - pág. 7)



Na década de 1960 o tráfico de animais e a expansão humana quase acabaram com um dos mais simpáticos primatas brasileiros: o mico leão dourado. A espécie, que vive numa pequena faixa de Mata Atlântica, entrou em processo de extinção.

Este macaquinho passou a sobreviver e se multiplicar na Reserva Ecológica de Poço das Antas, no Rio de Janeiro, com a ajuda de muita gente. Zoológicos do interior paulista, como o de Bauru, conseguiram a reprodução em cativeiro. ONGs, como o WWF, trabalharam na reintrodução do bichinho na natureza. E propriedades privadas, convertidas em Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), aderiram ao programa.

O mico-leão-dourado acabou sendo eleito para ilustrar a nova cédula de R$ 20,00. E ganhou a Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio São João, bem mais ampla que a Reserva de Poço das Antas.

O nome científico de nosso pequeno amigo é Leontepithaecus rosalia. Ele mede apenas 30 cm e tem uma cauda maior que todo o corpo, de 40 cm. Mora em árvores, alimenta-se de frutos e insetos, e não gosta de solidão: vive em bandos familiares. Mas quando se fala em misturar bandos, nada feito. Cada bando no seu galho.

Dentro de um grupo, a briga dos micos-dourados ocorre na hora do acasalamento. Se dois machos se interessam pela mesma fêmea, trocam mordidas. Mas não se trata de duelo mortal. O perdedor parte para outra.

A gestação dura pouco mais de quatro meses. Geralmente nascem dois filhotinhos, já com muitos pelos e olhos bem abertos. Nos primeiros dias de vida, é a mãe quem cuida dos filhotes. Logo depois, papai-mico também assume suas responsabilidades e carrega o pequenino consigo. Ambos ensinam tudo o que sabem os pequenos. .

Fonte: RedeAIPA - atualizado com informações midia

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