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![]() Este macaquinho passou a sobreviver e se multiplicar na Reserva Ecológica de Poço das Antas, no Rio de Janeiro, com a ajuda de muita gente. Zoológicos do interior paulista, como o de Bauru, conseguiram a reprodução em cativeiro. ONGs, como o WWF, trabalharam na reintrodução do bichinho na natureza. E propriedades privadas, convertidas em Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), aderiram ao programa. O mico-leão-dourado acabou sendo eleito para ilustrar a nova cédula de R$ 20,00. E ganhou a Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio São João, bem mais ampla que a Reserva de Poço das Antas. O nome científico de nosso pequeno amigo é Leontepithaecus rosalia. Ele mede apenas 30 cm e tem uma cauda maior que todo o corpo, de 40 cm. Mora em árvores, alimenta-se de frutos e insetos, e não gosta de solidão: vive em bandos familiares. Mas quando se fala em misturar bandos, nada feito. Cada bando no seu galho. Dentro de um grupo, a briga dos micos-dourados ocorre na hora do acasalamento. Se dois machos se interessam pela mesma fêmea, trocam mordidas. Mas não se trata de duelo mortal. O perdedor parte para outra. A gestação dura pouco mais de quatro meses. Geralmente
nascem dois filhotinhos, já com muitos pelos e olhos bem abertos.
Nos primeiros dias de vida, é a mãe quem cuida dos filhotes.
Logo depois, papai-mico também assume suas responsabilidades
e carrega o pequenino consigo. Ambos ensinam tudo o que sabem os pequenos.
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