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DIA DAS MÃES - PRESENTES ECOLÓGICOS
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...................................................................... Entrevista
a Marcelo Mattiuci,
Coordenador de Educação Ambiental da AIPA Para mais informações, e saber como apoiar este programa, entre em contato com a AIPA |
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N ão tem mãe que não se emocione com presentes feitos por seus filhos. E se for um presente ecológico? Pois foi esta uma das propostas da AIPA - Associação Ituana de Proteção Ambiental, de atividade escolar voltada para o Dia das Mães.
Em março, as escolas integradas no projeto Hortas Escolares Sem Agrotóxicos - promovido pela AIPA em parceria com escolas ituanas - foram convidadas a também trabalhar a questão do lixo, começando pela observação do que se descarta no dia a dia - na escola ou em casa - e de quanto material reaproveitável ou reciclável vai desnecessariamente para o lixo. As crianças começaram a trazer este "lixo que não é lixo" de casa, observando a montanha que se formava.
E, então, começaram algumas propostas de reaproveitamento, por exemplo com garrafas plásticas de refrigerante (garrafas pet). Em abril, as crianças da Escola de Educação Infantil Castelinho construíram vasinhos, cortando estas garrafas, e semearam cravos (tagetes). Na semana do Dia das Mães enfeitaram os vasos floridos, transformando-os em carinhosos presente para as mães, pelo seu dia. Já a EEI (Escola de Educação Infantil) Além do Arco Iris usou as caixinhas de leite vazio e copinhos plásticos recolhidos no bebedouro para semear girassóis. As professoras ajudaram a decorar estes vasos. No CI (Centro Infantil) Criança Feliz, a proposta foi aproveitar as muitas garrafas Pet trazidas pelas crianças para confeccionar "mini-hortas" de temperos - salsa e cebolinha - que foram levados para casa. Os alunos do SESI/CI também fizeram suas mini-hortas plantando, além da salsa e cebolinha, também uma erva medicinal: melissa. Os materiais reutilizáveis não se transformam apenas em vasos. No Colégio Monteiro Lobato, eles foram aproveitados para montar o espantalho da horta. Na EEI Pinguinho de Gente, a proposta foi ainda mais ousada. As crianças começaram a confeccionar roupas com caixas de leite, caixas de sapatos, garrafas Pet, rolos de papel higiênico e outros materiais trazidos de casa.
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COLHENDO O QUE SE PLANTA
Escola que ingressou neste ano no projeto das Hortas, a Pinguinho de Gente comemorou sua primeira colheita, de espinafre, com muitas atividades. Entre elas a experiência da lagarta e a dramatização da formação do canteiro. No primeiro caso, quando as crianças descobrem lagartas comendo as folhas de rúcula ou couve, são incentivadas a adotar algumas, recolhendo-as em vidros, que serão tampados com gaze. Diariamente acompanham o desenvolvimento do bichinho, de lagarto para casulo, de casulo a borboleta branca, que será solta na natureza. É claro que, para tanto, é preciso deixar alimento (folhas de rúcula) e bebida (algodão úmido) na "casinha" (vidro) da lagarta curuquerê.
Na dramatização do canteiro, crianças personificam elementos que compõem o solo (ex.: grãos de areia), água, e a semente que se transformará em planta. Assim dá para sentir na pele o papel da água no solo e a dificuldade que a semente tem para germinar. A turma do SESI/CEI está preparando também uma apresentação, inspirada na horta da escola. Só que é para os pais: todas crianças empenharam-se numa dramatização sobre as fases da horta: da formação do canteiro à colheita. Ao final da apresentação (data a definir), cada criança levará uma muda de cravo para casa plantada em garrafas plásticas e caixas de leite cortadas. Já a experiência da lagarta foi vivenciada também pelas crianças da EEI Castelinho. Esta escola programou uma Feira de Ciências para junho, visando apresentar ao público diferentes experiências realizadas a partir do tema a horta: minhocário, plantio de abóbora em caixas de madeira, montagem de formigueiro, entre outros. |
PESQUISANDO E APRENDENDO
Para os alunos mais velhos, de 1ª a 4ª série do Monteiro Lobato, com apoio da professora de laboratório (biologia), os alunos estão produzindo adubo orgânico. Ele é preparado com o chamado lixo úmido - restos de alimentos, folhas, etc - depositado alternadamente com camadas de terra. Com o tempo, a mistura fica escura e uniforme, tornando-se um ótimo fertilizante. O plano é que o composto esteja pronto para a Feira de Ciências da escola.
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OUTRAS ATIVIDADES
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NOVAS ESCOLAS ADEREM AO PROJETO | |
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O projeto Hortas Escolares sem Agrotóxicos, está crescendo. Em maio, mais seis escolas, de Itu e Salto aderiram à proposta. Destas, a primeira escola a começar - em 22 de maio - foi a EMEI Maria do Carmo Christofoletti Pereira, em Itu. Logo em seguida, foi a vez da EMEI Hary Caricatte, também de Itu, que iniciou as atividades no dia 26.
Em 27 de maio, na Escola de Educação Infantil Lua Crescente, de Salto, houve uma reunião da equipe de educação ambiental da AIPA com professoras, para definir as atividades que se iniciariam na semana seguinte. Também na semana seguinte, o SESI/Salto começou a trabalhar com a horta sem agrotóxicos. Duas escolas preferiram inaugurar suas atividades com a horta em agosto: EMEI José Mota Navarro, de Itu, e Colégio Prudente de Moraes, de Salto. Segundo Marcelo Matiucci, coordenador de Educação Ambiental da AIPA, outras escolas destes municípios deverão se integrar ao projeto, no segundo semestre.
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