Era uma vez, o rinoceronte negro
que vivia tranqüilamente nos desertos da África, o cervo tailândes
que corria pelos bosques alegremente, o pingüim grande da Islândia
e do Canadá que todo dia ia pescar seu alimento; o cavalo selvagem
europeu que vivia a galopar; o pelicano branco francês que vivia a
voar; o bisão da França vivendo sossegadamente.
Essas histórias só
poderão ser ouvidas ou contadas com Era uma vez, pois eles
foram extintos agora, como os dinossauros e o dodô não passam
de uma história.
Esses animais foram friamente
exterminados por pessoas que não se importaram com o futuro. Uns
mataram pelo troféu, outros pelo dinheiro e outros por pensarem
que os animais seriam uma ameaça. Mas a real ameaça era
o próprio Homem. Mas tudo isso são águas passadas,
não se pode voltar e correr atrás do prejuízo. O
melhor a fazer agora, é pensar no futuro.
Hoje, temos instituições
ambientalistas que tentam controlar o desaparecimento de mais espécies,
mas isso não pode ser uma luta isolada e sim, haver a conscientização
de todos. Temos que zelar pelo nosso futuro, para que animais como o mico-leão-dourado,
a jaguatirica, a lontra, a onça-pintada, o tamanduá-bandeira,
o macuco, o flamingo, o jacaré-de-papo-amarelo e muitas borboletas
não façam parte de contos de Era uma vez.
Atualmente, 57 espécies
de mamíferos, 108 espécies de aves, 9 espécies de
répteis, 32 tipos de invertebrados, além de 117 espécies
pouco conhecidas são vítimas da destruição
de seus habitats e a caça indiscriminada.
Para ter uma idéia do
que destruímos sem saber, podemos dar como exemplo, um certo tipo
de camarão com menos de 5mm, super sensível à poluição.
O derramamento de petróleo e a poluição dos mares,
podem fazer dele mais uma espécie extinta. Por isso devemos estar
atentos até para as coisas mais simples como jogar um papel na
rua.
Se cada um fizer a sua parte,
o futuro será preservado. Preservar é melhor que remediar.
Thaís Trevisan - 14
anos
Colégio Voiron Objetivo
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