Ao reaproveitarmos materiais que iriam para o lixo, como latas, garrafas pet, ou papel, estamos beneficiando o meio ambiente de várias formas:

• não compraremos produtos que - para serem fabricados - utilizam matérias primas e energia;
• evitaremos que este material chegue a um aterro sanitário, cuja manutenção é cara, e muito complicada.

Se usamos água demais numa rega, não estamos somente desperdiçando este precioso recurso natural. Na verdade, entre outros prejuízos, isto provoca erosão, ou seja, um desgaste do solo, prejudicando o crescimento das plantas.

Portanto, que tal usar o mês do meio ambiente, para promover atividades de Educação Ambiental, com as crianças, com o tema vida do solo?

O tema energia também estará em debate. Além de discutir formas de economizar, dá para falar das fontes alternativas de energia, sugerindo, para os mais velhos, pesquisas sobre o tema.

PASSEANDO E OBSERVANDO

Observar estes matinhos, como são variados, e se houver flores, prestar atenção no formato, cor, e em bichinhos buscam se alimentar nas plantas, nos quais em geral não se presta atenção, como os pequenos insetos.

Uma lente de aumento é útil neste passeio. Dará para observar melhor cada detalhe.

ATIVIDADE 1
DESENHANDO A NATUREZA

Em seguida, uma boa idéia é montar uma exposição dos trabalhos. Espaço não é problema. Com barbante, pode se montar um comprido varal, fixando os trabalhos, com pregadores.

Dá até para chamar amigos e parentes dos artistas, para visitar a mostra.

ATIVIDADE 2
DRAMATIZAÇÃO DO SOLO

O primeiro passo é preparar a dramatização, formando diferentes grupos com as crianças: grupo maior, do solo (aqui, cada criança representa uma partícula do solo, ou matinhos e o esterco, que entra depois); grupo das sementes, grupo da limpeza, e grupo da água (onde as crianças representam gotas d'água).

Tudo pronto para começar a dramatização. Vamos montar o solo com o primeiro grupo, misturando os seus formadores (areia, terra, torrões, pedregulhos e bichinhos) com as crianças que representam estes elementos sentadas, organizando a forma do canteiro. Entre estes, de pé distribuem-se aleatoriamente os "matinhos".

Agora a "turma da limpeza" entra, para retirar os matinhos e pedregulhos, levando para as laterais da horta (lateralidade).

Em seguida, é preciso fazer uma movimentação em círculos com os diferentes grupos do solo para torná-lo "fofo" e ir acrescentando o esterco (é hora deste grupo entrar, trazido pelo grupo da limpeza), que serve de alimento para nossas futuras plantas, sempre realizando a mistura.

Vamos aplainar o solo do canteiro para receber as sementes, com as crianças já misturadas, ficando agachadas no formato do canteiro.

Entra o grupo da água que molha o canteiro, com as crianças deste grupo se intercalando no meio das que representam o solo, ligando cada torrãozinho, dando alegria para o solo ao ser molhado, vida nova.

A dramatização pode terminar, com as sementes, que estavam "agachadas", junto com as partículas do solo, representando o nascimento da planta.

Usando a dramatização

Depois da dramatização, dá discutir como resolver alguns problemas da horta, ou jardim:

• solo duro: precisa "afofar", estercar e molhar;
• excesso de matinhos e pedrinhas: retirar do canteiro;
• terra indo embora do canteiro: muita água de uma só vez ou jogada com muita força durante a rega.

ATIVIDADE 3 -
ÁGUA SEM DESPERDÍCIO

Para esta atividade, é preciso:

uma área com terra: horta ou jardim, esguicho (ou regador, ou balde), sementes graúdas (de espinafre, por exemplo), água.

As crianças devem fazer dois montes pequenos de solo na forma de canteiro (retângulares e planos, com cerca de 10 cm de altura), semeando neste espaço algumas as sementes.

Em seguida, com a mangueira (ou regador), molhar um dos montes com alta pressão ou/e com grande quantidade de água de uma só vez.

Quanto ao outro monte, molhar com a mangueira ou regador da maneira certa, isto é, com baixa pressão, pouca quantidade de água e distância adequada.

Observar as diferenças que ocorrem, enfatizando a perda de terra e sementes quando uma rega é mal feita (pode-se fazer analogia com uma chuva torrencial) e a importância de se regar com pouca força, para que a água entre devagar no solo, sem correr, não deixando à mostra, nem espalhando as sementes.

Variação desta experiência:

Aqui, bastam:

• duas caixas
• terra
• água
• capim seco ou palha

Coloque a mesma quantia de terra em cada caixa (até aproximadamente metade da altura), deixando uma delas num local plano e outra, inclinada. Aguar ambas, observando o que acontece (na inclinada, escorrerá terra, junto com a água).

Cobrir, então, o solo das caixas com capim seco e regar novamente. A terra não escorrerá.