DOCUMENTOS | COLETIVO CONSEMA |
UM DIAGNÓSTICO
PARA A |
Conheça as primeiras informações sobre um inédito Diagnóstico de Educação Ambiental para sete estados brasileiros. A apresentação acontecerá apenas em novembro. FÓRUM BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MAIS... | ||||
Uma surpresa para Vivianne Amaral, secretária executiva da Rede Brasileira de Educação Ambiental (Rebea) e coordenadora do Tecendo Cidadania, projeto encabeçado pelo Instituto Ecoar, de São Paulo. Avaliando os resultados preliminares de uma pesquisa que revelará o estado da arte da educação ambiental em sete estados brasileiros, ela notou que só no Rio Grande do Sul as Ongs (organizações não governamentais) estão à frente. É o único estado em que elas respondem por mais da metade (53%) das iniciativas, num universo de 158 respondentes. No estado de São Paulo, a situação é inversa. De 435 questionários entregues, 52% dos respondentes pertencem a órgãos públicos, isto é, órgãos governamentais e o setor de ensino. "Me surpreendi quando os números mostraram que os órgãos públicos estão na linha de frente nas ações de Educação Ambiental, na maioria dos estados", diz ela, comentando que, no território paulista, o setor empresarial ficou com 16% da participação (talvez pelo crescimento das consultorias), e as ONGs com apenas 14%. No Pantanal Matogrossense (MT e MS), terceiro campo da pesquisa, também, predominaram as instituições públicas, com 66% de participação, contra 22% de Ongs. Avançando nos detalhes, os paranaenses revelam que, no Estado, educação ambiental envolve mais o ensino fundamental (cerca de 29%). Em seguida, vêm órgãos do governo (27%) e, por fim, as Ongs (20%). Os dados preliminares já indicam a maior demanda dos educadores: eles querem capacitação em educação ambiental. E houve pedidos para que a capacitação também atinja formadores de opinião. Financiamento de projetos de "EA" é outra grande carência. "Nos orçamentos de órgãos públicos - de educação ou da área ambiental - raramente há previsões de verbas para educação ambiental, apesar da sua obrigatoriedade em todos níveis de ensino". Mau sinal. Em São Paulo, um dos estados mais avançados neste setor, 21% dos exemplos citados pelos respondentes são de sensibilização. Para a secretária do Rebea, isto denota um estágio muito inicial no processo. Água e lixo são dois temas recorrentes no estado, mencionados por educadores de escolas, comunitários e de empresas (único segmento que também citou agricultura orgânica e saúde).
|
FÓRUM DE EDUCAÇÃO AMBIENTALA apresentação final do Diagnóstico de Educação Ambiental deve acontecer em novembro, em Goiânia (GO), aos participantes do V Fórum Brasileiro de Educação Ambiental. Trata-se do primeiro evento com este caráter desde 1997, ano da promulgação da lei 9795, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental. A criação de um Comitê Gestor interministerial, último requisito para que a lei entrasse em vigor, foi em 2003. Se em 1997 houve 2,7 mil participantes, agora são esperados até 5 mil... A organização é da Rede Brasileira de EA (Rebea - formada pela articulação de 16 redes de educação ambiental no país), em parceria com os Ministérios da Educação e do Meio Ambiente, governo estadual de Goiás e prefeitura de Goiânia. Também no V Fórum,
haverá a última consulta sobre o Programa Nacional de Educação
Ambiental (ProNEA). Formulado pelos setores de educação ambiental
dos ministérios de Educação e do Meio Ambiente, este documento
será a referência de planejamento e implementação de
ações de órgãos governamentais. PARA SABER MAIS:
|
Obs:
Silvia Czapski, autora desta matéria, participou do encontro sobre Diagnósticos
de EA em São Paulo, como convidada para integrar a assessoria de comunicação
do V Fórum Brasileiro de Educação Ambiental |
VEJA
TAMBÉM
![]() |
Clique na imagem para
mandar seu e-mail
com comentários, críticas, sugestões
Home => Conheça a AIPA => Jornal Urtiga => Índice Urtiga 163 |