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UNIÃO EUROPÉIA JÁ TEM O MARCO DAS ÁGUAS

(EXCLUSIVO INTERNET- complementação de matéria do Urtiga 150 - maio-junho 2002 - pág. 3)

A União Européia já criou seu Marco Europeu da Água.
Confira, nesta matéria exclusiva para o site da AIPA, o que Inglaterra, Holanda e Hungria estão fazendo!

UNIÃO EUROPÉIA JÁ TEM O MARCO DAS ÁGUAS

HUNGRIA SE ADAPTA  

REGRAS, EM MAIS PAÍSES   

E MAIS:

COBRANÇA DA ÁGUA VAI COMEÇAR

SITUAÇÃO EM ITU

trabalho premiado no Concurso da Primavera

inicio desta páginaMARCO DAS ÁGUAS

A União Européia promulgou seu marco europeu das águas em 2000. Ele dá 15 anos para que os rios de todos países integrados a ela alcancem uma boa qualidade ecológica.

"Na verdade, os parâmetros desta qualidade das águas estão sendo estabelecidos. Só que o consenso não é fácil, pelas diferenças entre países. Só alguns adotaram o princípio poluidor-pagador ou cobram pelo uso da água", explica Alain Bernard, coordenador da Divisão de Manejo de Bacias do Departamento Internacional de Água da França.

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HUNGRIA SE ADAPTA



Enquanto aguardam definição, países que se preparam para ingressar na União Européia, como a Hungria, começam a se adaptar às diretrizes européias. Compartilhando a bacia do Rio Danúbio com outras 13 nações, os húngaros sabem o que é estabelecer acordos bilaterais para usar recursos hídricos.

"Os conflitos começaram no século 19, motivados pela navegação. Nossa primeira Lei das Águas é de 1885", relata Kálmán Papp, diretor do Departamento Nacional das Águas daquele país.

A lei foi reformulada duas vezes: em 1966, era comunista, e 1995, como efeito da queda do Muro de Berlim. "Até hoje a água é propriedade do Estado, Só cobramos pela distribuição e tratamento, mas exigimos das indústrias a outorga pelo uso."

Com 2000 indústrias, 31% da rede ferroviária 1.8 milhões de hectares de terras aráveis e um quarto da população em áreas inundáveis, a Hungria investe no controle da enchentes. A perspectiva de entrar na União Européia, torna maior outro desafio. Segundo dados governamentais, 90% dos rios merecem algum tipo de tratamento de poluição, a preços aceitáveis. Só 5% não precisam de tratamento.

Ele mostra algumas distorções, que poderiam ser evitadas no Brasil. "Como cada comitê define um valor da cobrança sem passar pelo parlamento, ocorrem disparidades regionais. E as obras são definidas por solicitações pontuais de usuários, faltando um planejamento regional."

 

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REGRAS EM MAIS PAÍSES

Antonio Eduardo Lanna, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é um dos estudiosos dos sistemas de taxação do uso da água no mundo.

Ele comenta que, dos países que cobram pela água, a Holanda tem taxas relativamente mais caras. Na captação, cobra só de águas subterrâneas, pois as superficiais são abundantes. Dos efluentes, cobra de residências e indústrias, diferenciando as pequenas, médias e grandes. O que coleta, usa para controlar as atividades poluidoras.

Quanto à Inglaterra, na captação, há uma taxa inicial (de outorga) e outra anual, que considera o fator sazonal e perdas no sistema de abastecimento. Lá, diz Lanna, o valor da água bruta é baixo: as maiores usuárias são companhias de abastecimento e usinas térmoelétricas. Já a taxa dos efluentes varia pelo tipo de poluente e fragilidade do corpo d'água que receberá a poluição.

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